1910

Irmãos Samarcos tentam manter a Chapelaria

O ano de 1910 chama atenção porque os irmãos Julio e Armenio Samarcos tentam dar fôlego a chapelaria e continuar o negócio do pai. Ao que tudo indica o cunhado ficou com parte da herança, a matriz e a filial, e os filhos tentaram seguir com o negócio em estabelecimento próximo, como mostram as reportagens. 

Em um primeiro momento, Julio Samarcos dissolve a sociedade que tinha com Augusto Guimarães na Rua Duque de Caxias 115 logo no início do ano e meses depois,  convida seu irmão, Armenio Miguel, que nessa época tinha 15 anos, para ser seu sócio. Armenio talvez fosse o filho mais próximo ou apegado à mãe, principalmente porque matérias subsequentes mostram ele a resolver as burocracias e tudo o que envolvia a viúva de JJ Samarcos, D. Adelayde. 


Ao que tudo indica, Julio Samarcos assumiu parte dos negócios do pai. Por vezes é possível perceber que a Chapelaria Samarcos troca de nome ao longo dos anos. Na reportagem abaixo, Julio Samarcos, em 1910, por acidente assassina seu criado. Dias depois é posto em liberdade. Além da riqueza dos detalhes apresentados pela reportagem, percebe-se que nessa época, Julio é proprietário da Chapelaria Tombo do Recife, localizada na Rua Duque de Caxias, mas localizada em número diferente da de seu pai. 

Ao que consta, tiveram uma filha: Maria Dolores Castro Samarcos.

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